A tendência do ser humano é deixar para depois a sua própria saúde em detrimento das suas conquistas. Quando as pessoas fazem o compromisso de uma união, tem filhos, lideram equipes, tocam uma autonomia profissional, é muito comum esquecerem de si. É claro que é feliz e louvável a realização profissional e pessoal/familiar, porém, muitas vezes, as responsabilidades são compridas com estresse e medo. Eliminando apenas estes dois fatores, as pessoas poderiam cumprir suas tarefas com mais disposição e felicidade.
Há uma crença de que trabalho e investimento em si não podem caminhar juntos. Outra crença é que em primeiro lugar devem estar as conquistas materiais, depois o autocuidado. São estas crenças que nos aprisionam e nos adoecem e, consequentemente, as nossas relações são afetadas. Não percebemos esta dinâmica porque acostumamos a achar normal viver com estes padrões.
O meio familiar e social nos ensinam muitas verdades que se tornam absolutas, mesmo elas sendo incoerentes. Por isso, é muito importante tomar consciência do que nos foi ensinado e se todo o aprendizado ressoa conosco. Por melhor intenção que possam ter, podemos acolher qualquer ensinamento, aconselhamento, mas a escolha é sempre nossa. Nós somos responsáveis por elas, então nossas decisões também só cabem a nós. Só nós sabemos quem somos e o que passamos, não é verdade?